Busca por seguro cibernético cresce no país, mas análise das apólices fica mais burocrática
Empresas têm buscado proteção no exterior; em alguns casos, seguradoras têm questionário com até 40 páginas
Levantamento do “FortiGuard Labs”, laboratório de inteligência e análise de ameaças da Fortinet, aponta que o país contabilizou, em 2022, 103,16 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, um aumento de 16% na comparação com o ano anterior.
A ampliação no número de ataques tem levado mais empresas a buscar proteção por meio do seguro para riscos cibernéticos ao mesmo tempo que as seguradoras adotam critérios mais rígidos para a liberação de apólices.
De acordo com dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados), os prêmios (valores que os segurados pagam à seguradora) saltaram de R$ 21 milhões, em 2019, para R$ 174 milhões, em 2022. Os sinistros (riscos cobertos durante a vigência do seguro), por sua vez, saíram de R$ 1 milhão para R$ 64 milhões no mesmo período.
João Fontes, presidente da subcomissão de linhas financeiras da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais) e líder de linhas financeiras da AIG no Brasil, destaca que o segmento vive um crescimento exponencial no país. Ao mesmo tempo que o mercado teve uma elevação no número de prêmios emitidos, aumentou também a taxa de sinistralidade.
Leia a matéria na íntegra na vertical Seguros, do InfoMoney.
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